sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Il sangue di luce

Reflexo em tela. Realidade projetada. Sentimento placebo contraposto. Contra tudo. O paraíso superficial da silhueta daquela flor era tudo o que precisava ser dito. Paz, aquilo me trazia paz. O resto mudava de cor, ficava meio avermelhado. Talvez fosse o sangue subindo a cabeça.. "Ei! Acorda desta distração platônica!" Leio-me descrito em formas prolixas enquanto assisto a flor desabrochar em uma nova mania, um novo sentimento. O resto continua trocando de cor, colorindo tudo ao redor, exceto pela flor. E no fim, quando se dá conta, pobre hobo da vida, percebe que a flor real é muito mais grís, pois acaba de morrer.

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